sexta-feira, 24 de abril de 2009

6 - Estrada Nacional 232 (inclui a Cabeça do Velho, o Mondeguinho, Panorama e a barragem do Vale do Rossim – integrada no Parque Natural da Serra da Estrela)


Cabeça do Velho

Um dos tantos milhões de exemplos do que a mãe NATUREZA faz. Há quantos anos estará assim aquela rocha, com tantas tempestades de vento... chuva... granizo... trovoadas e até tremores da Terra... e, até hoje, não saiu do mesmo local!Mistérios insondáveis!

Mondeguinho

O Mondeguinho situa-se na Serra da Estrela, no concelho de Gouveia, no sítio de Corgo das Mós, a uma altitude de cerca de 1425 metros. É aqui que nasce o rio Mondego, o maior rio português com um comprimento total de 234 quilómetros.
No seu percurso inicial, atravessa a Serra da Estrela, de sudoeste para nordeste, nos concelhos de Gouveia e Guarda. A poucos quilómetros desta cidade, junto à povoação de Vila Cortês do Mondego, atinge uma altitude inferior a 450 metros. Nesse ponto, inflecte o seu curso, primeiro para noroeste e depois, já no concelho de Celorico da Beira, para sudoeste. Aqui se inicia o seu curso médio, ao longo do planalto beirão, cortando rochas graníticas e formações metamórficas. Depois de atravessar o concelho de Fornos de Algodres, o rio Mondego serve de fronteira entre os distritos de Viseu, a norte, e da Guarda e de Coimbra, a sul. Assim, delimita, na margem norte, os concelhos de Mangualde, Seia, Nelas, Carregal do Sal, Santa Comba Dão e Mortágua, enquanto que na margem sul serve de limite aos concelhos de Oliveira do Hospital, Tábua, Penacova e Vila Nova de Poiares. Entre Penacova e Coimbra, o rio percorre um apertado vale, num trajecto caracterizado por numerosos meandros encaixados. Depois de se libertar das formações xistosas e quartzíticas, e já nas imediações da cidade Coimbra, o rio inaugura o seu curso inferior, constituído pelos últimos quarenta quilómetros do seu trajecto e cumprindo um desnível de apenas 40 metros de altitude. Nesta última etapa, percorre uma vasta planície aluvial, cortando os concelhos de Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz, onde desagua, no Oceano Atlântico. Junto à sua foz forma-se um estuário com cerca de 25 km de comprimento e 3,5 km2 de área. Nos últimos 7,5 km do seu troço desdobra-se em dois braços (norte e sul), que voltam a unir-se junto à foz, formando entre si a pequena ilha da Murraceira.

Vale do Rossim


O Vale de Rossim é actualmente uma zona de lazer à beira da albufeira, com o seu parque de campismo e serviços complementares. Sobre esta zona um painel do Parque Natural da Serra da Estrela informa: “Núcleo de Recreio de Vale do Rossim”.
O Vale do Rossim situa-se a uma altitude média de 1467 m. Antes da construção da barragem constituía uma das melhores pastagens de altitude do concelho de Gouveia, a qual foi frequentada desde sempre pelos rebanhos da transumância que se juntavam desde o S. João até às Festas do Senhor do Calvário em Agosto. Inserido na reserva biogenética do planalto interior, o Vale de Rossim é um local único de grande valor científico e sensibilidade ambiental e paisagística que importa proteger e preservar.

1 comentário:

  1. Esta é, de facto, uma das maravilhas do concelho de Gouveia. Pena é vermos o estado em que se encontra a nascente do Mondeguinho, muito pouco preservada e quase sempre suja. Não é todos os dias que um concelho aninha em si a nascente do maior rio português! Por outro lado, as condições do bar de apoio no Vale do Rossim deixam a desejar e a limpeza é outro aspecto a melhorar (raras são as vezes que não encontramos lixo espalhado pelas redondezas do edifício).
    Ainda neste percurso há a destacar, entre outras belezas naturais, a pedra do equilíbrio (perto da nascente do Mondeguinho) que actualmente já não se vê da estrada mas que muita admiração causava aos que dantes a podiam observar.

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